A Polícia Federal em Pernambuco, com apoio da Receita
Federal e da Controladoria-Geral da União, deflagrou na manhã de hoje
(05/09/2023) a segunda fase da Operação Dilúvio, a qual visa reprimir a atuação
de organização criminosa estabelecida em um município da Mata Sul do Estado de
Pernambuco, especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos
públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros,
atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada no dia
23/05/2023, ocasião em que foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em
diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de
Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes,
Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
Os resultados obtidos com a primeira fase do trabalho
revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso,
inclusive por meio da prática de atos de obstrução da justiça, além da
identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que
motivou a Polícia Federal a representar por novas medidas investigativas,
deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Ao todo estão sendo empregados na presente ação 40 policiais
federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da
União, que cumprem 07 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de Prisão
Preventiva, na região metropolitana de Recife e no município de Palmares.
As penas máximas estimadas para os crimes investigados na
Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão. O nome da
Operação, extraído de uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por
Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a
malversação dos recursos públicos.
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco