A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas
diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco
de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, que
identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Segundo a TV Globo,
foram comparados 125 perfis genéticos do banco do Instituto Forense.
Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao
DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade
prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o
assassinato e foi indiciado.
Outras informações serão fornecidas em coletiva, que será
realizada nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com
representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de
Pernambuco.
Relembre o caso
A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada
morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do
Etado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de
um depósito de material esportivo da escola.
Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na
escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapereceu e seu corpo
foi encontrado 40 minutos depois.
Caminhada e federalização
Os pais de Beatriz chegaram ao Recife em 28 de dezembro,
após uma caminhada de mais de 700 quilômetros, que saiu de Petrolina e durou 23
dias. Lucinha Mota e Sandro Romilton foram recebidos pelo governador de
Pernambuco, Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas.
No dia, o governador anunciou a demissão do perito criminal
Diego Costa, que atuou nas investigações do assassinato após prestar
consultoria de segurança ao Coléio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o
crime. A prática de serviço privado é vedada aos agentes policiais.
O Governo de Pernambuco também se mostrou favorável à
federalização das investigações do caso, um pleito da família de Beatriz.
FONTE:FOLHAPE.COM.BR